terça-feira, julho 03, 2012


A LANTERNA MÁGICA

Por Leonardo Glass

Há cerca de 600 anos, antes mesmo do homem sonhar com cinemas ou televisões, um cientista veneziano, à frente de seu tempo, deixou anotado em seu tratado “Liber Instrumentorum” as anotações da construção de um dispositivo que ficaria conhecido como “A Lanterna Mágica”, o mecanismo foi precursor dos projetores de diapositivos e avô dos modernos projetores de multimídia.
As imagens eram imagens pintadas sobre placas de vidro, colocadas dentro da Lanterna Mágica e ampliadas ao serem projetadas sobre uma tela. A lanterna mágica logo converteu-se em um popular instrumento de entretenimento e comunicação por antonomásia de toda uma época.
Projeção doméstica de uma Lanterna Mágica
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O INÍCIO DE TUDO
Aquele era um tempo de grandes descobrimentos; época em que as pessoas mais detidamente certos fenômenos e, por isso mesmo, ampliava, mais até do que agora, o horizonte de suas mentes. E este senso de descobrimento foi um dos catalisadores do sucesso da lantarna mágica. Umas das primeiras descrições sobre o aparelho, ainda que tenha sido meramente um esboço rudimentar, foi feita por Giovanni Fontana em 1420. Ainda que não explicasse em detalhes o fenômeno, foi ele quem descreveu os conceitos-base do funcionamento da lanterna.
Tempos mais tarde outros desenvolveram a idéia-base de Fontana: Giovanni Baptista della Porta (1590), Athanasius Kircher (1650), Christian Huygens (1659) e outros que desenvolveram e aprimoraram a câmera. Justo ou não, o fato é que até hoje o nome que aprece creditado à invenção é o do alemão Athanasius Kricher, um padre jesuíta e que usava a Lanterna Mágica para ilustrar histórias bíblicas. A lanterna de Athanasius era, basicamente, uma câmera escura ao contrário.
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POR QUE “LANTERNA MÁGICA”?
Como na época, ainda não existiam cinemas, e ppor isso raros eram os que conheciam o conceito de projeção, ninguém tinha a mais remota idéia de onde vinham aquelas imagens que apareciam por cima do público em uma parede ou uma tela.
Que outra explicação poderia ter tão estranho fenômeno, salvo que fosse algo sobrenatural ou então simplesmente mágico? Daí, para a associação destes espetáculos a forças ocultas era apenas um detalhe. Possivelmente neste ponto é que tenha sido cunhado o termo “Lanterna Mágica”.
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DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
Os dispositivos mais simples eram formados por uma caixa com uma lamparina de azeite, uma chaminé que expelia a fumaça e evitava que a chama se apagasse e uma lente. A fonte de luz, a princípio eram velas e lamparinas de azeite. Mas alguns “iluminados” tiveram a idéia de usar outros tipos de luz mais intensas, frutos de reações químicas como a luz hidrogenizada e luz acetilênica. Porém, foi com o advento da lâmpada elétrica que estes aparelhos tiveram seu ápice.
Desenho esquemático de uma Lanterna Mágica
Desenvolvimentos posteriores fariam com que as imagens ganhassem movimento, através de uma placa fixa e outra móvel colocadas de forma sobreposta. A ilusão de movimento estava criada, ainda que esta fosse muito rudimentar.
Diferentes modelos de Lanternas Mágicas. Observe os modelos "orientais" abaixo, sendo o da esquerda com temática indiana e o da direita, similar a um pagode japonês.
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OS EFEITOS ESPECIAIS
A grande sensação das apresnetações da Lanterna Mágica era o que hoje chamaríamos de efeitos especiais, as: “Visões Dissolventes” Por meio de um par de diapositivos, um jogo de lentes e mais alguns mecanismos, podiam ser simulados uma troca de estado, por exemplo, uma paisagem vista de dia e em seguida vista de noite; vista no inverno e no verão; um barco navegando em um mar calmo e em seguida sob uma poderosa tempestade.
Os sistemas destes dispositivos, assim como sua forma de iluminação iriam sendo modificados dando origem a novos efeitos especiais, tais como: Panoramas, Polioramas, Diafanoramas, Cosmoramas, Silforamas, etc.
O Panorama permitia observar em uma parede de formato cilíndrico uma paisagem vista em 360 graus, mostrando assim um panoramaa de toda a paisagem. O espectador permanecia de pé, ao centro do cilindro e de repente se via em meio a uma cidade ou outra locação qualquer. Variando a iluminação, as pinturas e outros detalhes técnicos, se vizualizavam as mesmas paisagens em situações distintas, chegando a projetar ficções e visões fantásticas em uma sucessão de quadros, tais como se fora um filme moderno. Se tratava de um poderoso ilusionismo visual, uma verdadeira mágica.
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O ESPETÁCULO
A lanterna alcança seu apogeu no final do século XIX, quando estes equipamentos eram fabricados em todos os tipos e tamanhos, desde pequenas lanternas de jogos para crianças, até aquelas dedicadas às grandes apresentações nos maiores teatros da época.
A algum “showman” do final do século XVII ocorreu uma brilhante idéia: “E se, ao invés de estabelecer-se de forma permanente em alguma cidade, por que não viajar, conhecer o mundo, divertir-se e de quebra, levar a magia da lanterna aos lugares mais remotos?”
É desta maneira que os primeiros lanternistas começam a viajar continuamente apresentando seu espetáculo e, dado seu caráter itinerante, exibiam-se em hotéis, pousadas e castelos. Levavam todo o seu equipamento nas suas costas, anunciando seus espetáculos com pandeiros, órgãos ou qualquer outro instrumento, buscando chamar a atenção de seu “respeitável público”.
Caricatura de um Lanternista itinerante anunciando o seu show.
Quando o espetáculo da Lanterna Mágica ia para as salas de teatro, se convertia em um verdadeiro show, já que contava com um apresentador ao vivo que ia explicando as imagens e era acompanhado por alguns músicos, que faziam a trilha sonora, segundo a imagem que aparecia, levando a plateia a um verdadeiro êxtase.
Apresentação de um show de Lanterna Mágica em um teatro
Porém no final do século XIX, surge um novo invento, o Cinematógrafo, que vem a se tornar o mais ferrenho competidor da Lanterna Mágica, e que acabou arrebatando a atenção do público. O Cinema com suas imagens em movimento contínuo acabam por decretar o fim da Lanterna Mágica, que acabaria se tornando apenas mais uma peça de colecionadores.
Hoje ainda em alguns lugares da América do Norte e da Europa se realizam exibições da Lanterna Mágica, onde colecionadores e historiadores apresentam o aprelho e contam um pouco da sua história. Eles ainda usam os mesmos instrumentos e vestuário daquela época.
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MENTALISTA ANGEL DEVAL


mentalista Angel Derval
Angel Deval
A arte do Mentalismo no seu estado puro “Experi-mental” (experiências da mente), é um espectáculo de Mentalismo que traz ao palco experiências e curiosidades que interrogam o sentido natural das nossas acções e conhecimentos, abordando aspectos psicológicos, coincidências, percepção extra-sensorial e Telequinese (neste caso, dobra de talheres).
Todos nós temos tido, pelo menos uma vez na vida, experiências que desafiam a nossa compreensão; eventos aos quais não conseguimos dar resposta mas que permanecem guardados na nossa memória.
Prever acontecimentos do futuro, saber o que a outra pessoa está a pensar em determinado momento……intuição, sexto sentido, coincdências ou telepatia……sem lugar a duvidas, o ser humano possui uma capacidade inerente de poder interpretar os sinais vindos do seu entorno com uma grande precisão.
“ Experi-mental “ é um espectáculo constiutuido por experiências e efeitos, todos eles levados a cabo com a colaboração do público e tem uma duração aproximada de 45min para ser apresentado em salas e teatros e que de seguramente despertará a curiosidade e o interesse de cépticos e crentes
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segunda-feira, julho 02, 2012


PÔSTERES ANTIGOS

O SHOW MAIS ANTIGO
Esse é o cartaz de show de mágica mais antigo que se tem registro, de 1840 (eu pelo menos não achei outro mais antigo, se alguém souber, avise).
Título do cartaz: “Professor Cummings, the celebrated magician, vocalist, and comedian!!
Características:  Litografia; p&b;  57 x 24 cm.
Ano: 1840.
Autor: ??
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HÁ 100 ANOS ATRÁS
Há exatamente um século atrás estes eram alguns dos shows em cartaz:
Título: “Richards, the world’s greatest magician and his big company the biggest stage show of the entire season
Características: Litografia; p&b; 46 x 20 cm
Ano: 1911.
Autor: ??
Título do cartaz: “Newmann’s wonderful spirit mysteries
Características: Litografia; colorida; 77 x 56 cm
Ano: 1911
Autor: Donaldson Litho. Co.
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NOVIDADE?
Todos devem lembrar da euforia que foi Paulo de Barros e suas “cabeças que caiam” no Desfile das Escolas de Samba no carnaval desse ano. O que poucos sabe é que esse número já existia há pelo menos 103 anos e era apresentado por ninguém menos do que Kellar.
 Título do cartaz: ”Kellar in his latest mystery
Características: Litografia; colorida; 73 x 48 cm
Ano: 1898
Autor: Strobridge Lith. Co.
OBS: Esse cartaz tem duas versões. Esta de 1898 onde a cabeça olha para o corpo e outra de 1897 onde a cabeça olha para o mesmo lado que o corpo está virado.
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 O ANTECESSOR DE PENN & TELLER
Nesse cartaz de 1909, Houdini anuncia que irá expor os charlatões (no melhor estilo “Fool Us” do Penn & Teller).
 Título do cartaz: “Do spirits return? Houdini says no – and proves it 3 shows in one : magic – illusions – escapes = fraud mediums exposed.
Características: Litografia; colorida; 40 x 71 cm
Ano: 1909
Autor: ??
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O ASTRO
É provável que a inspiração do personagem Herculano Quintanilha, personagem central da novela “O Astro” tenha vindo do mentalista Alexander:
 Título do cartaz: ”Alexander the man who knows
Características: Litografia; colorida; 56 x 34 cm
Ano: 19??
Autor: ??
Título do cartaz: “Alexander, crystal seer knows, sees, tells all
Características: Litografia; colorida; 105 x 40 cm
Ano: 1910
Autor: ??
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Essa é a prova de que, não há nada hoje, no mundo da mágica, que já não tenha sido visto há pelo menos um século atrás.


Fonte: aguaeazeite.wordpress.com 
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domingo, julho 01, 2012


PALESTRA COM MÁGICA

 A Magic Soluções Corporativas, leva até sua empresa ou escola, de uma maneira peculiar, treinamentos e palestras usando números de mágica, ilusionismo e humor. Mauro Dias, usa de sua experiência de cinco anos como mágico profissional tornando suas palestras prazerosas e divertidas. Cientificamente é comprovado que o cérebro humano absorve melhor uma ideia quando é estimulado por algo impactante. Em cada palestra os números de mágica são desenvolvidos e adaptados de forma única, de acordo com a necessidade e objetivo de cada cliente, procurando assim a excelência em cada trabalho desenvolvido, na área comercial, gestão e estratégia, empresarial, estruturação, organização e definição do trabalho.
Através do efeito inesperado, a surpresa motiva e fixa conceitos. 
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MÁGICA, ONDE COMEÇOU?

Existe um antigo papiro egípcio escrito por volta de 2000 a.C. que nos conta da existência de um mágico chamado Dedi. Esse é o mais antigo registro de um número de mágica e está exposto no Berlin State Museum. O relato, escrito aproximadamente mil anos depois da morte de Dedi, nos conta a história de sua incrível performance perante a corte do faraó Cheops. Dizia-se que era capaz de colocar a cabeça de volta em corpos decapitados fazendo-os voltar a vida, entre outros truques. De seu número perante a corte, diz-se que lhe trouxeram um ganso decapitado, o qual ele pôs do lado oeste da sala, e com algumas palavras mágicas fez com que o ganso começasse a tremer, e ao se aproximar dele, a ave se levantou, cacarejando. Logo se trouxe outro ganso, e o mesmo foi feito. Em seguida o faraó ordenou que trouxessem um boi e o decapitassem, e Dedi, com um novo encantamento, fez com que o boi se levantasse, mugindo. O registro foi escrito mil anos depois da performance, o que nos deixa suspeitas do que realmente aconteceu, porém o truque de decapitar animais e lhes dar vida novamente foi e é um clássico até os dias de hoje.

No Egito em uma tumba em Beni-Jasán que data ao redor de 1500 a.C. são encontrados desenhos de um dos mais antigos truques que é “Os corvilhetes e as bolinhas”, em que se põe uma bolinha em baixo de um deles, os copos são misturados bem depressa e o espectador tenta descobrir embaixo de que copo está a bolinha, que na verdade já foi parar na mão do mágico. Existem indícios de que esse truque era feito em diversos lugares do mundo, como Grécia, China e Índia. Existem também indícios de truques de mágica feitos pelos padres dos templos Gregos. Porém, esses truques eram realizados com a alcunha de mágica dos deuses, e entre outros truques faziam com que estátuas falassem ou uma porta abrisse ao comando da voz.

No Egito, houve um Mágico chamado Weba-Aner que conseguia desconcentrar toda realeza da Quarta Dinastia Egípcia, ao transformar um crocodilo de cera em crocodilo vivo e esperto. Segundo o Museu de Londres há um papiro que descreve os feitos de um mago chamado Tcha-Tcha-em and, da corte do Rei Keops.

Em Roma e na Grécia antiga, havia prestidigitadores famosos. Alcifrón de Atenas fazia o mesmo jogo dos Corvilhetes. Teodorus da Grécia foi outro prestidigitador com notáveis habilidades. As pessoas do lugar ergueram uma estatua em sua honra, que segurava um dado em suas mãos.

Na China, era apresentado o truque das argolas de metal que se enganchavam uma na outra formando uma corrente, as argolas não tinham abertura nenhuma. Este procedimento é muito parecido com os atuais “Aros Chineses”. Também trabalhavam com tigelas de arroz, cujo arroz aparecia e desaparecia de uma tigela para outra.

Os primeiros exploradores que se aventuraram a viajar para a Índia e para o Oriente, quando voltaram relataram feitos impressionantes, em que é difícil separar a fantasia da realidade. Uma das mais fantásticas é quando o artista, em praça publica, toca uma flauta e uma corda misteriosa se ergue sozinha e sobe cinco metros do solo. O mais fantástico ainda é que nela sobe uma criança que some ao chegar ao topo da corda. Tudo isto acontece rodeado pelos turistas. Também transformam bastões de madeira em cobras vivas.

Surgiram então os adivinhos, feiticeiros e bruxos, todos dotados de falsos poderes, em realidade baseados na fraude, na mistificação, e sobretudo, na ignorância dos povos. No Japão, eram clássicos dos antigos mágicos, mostrar alguns pedaços de papel de seda coloridas, que rasgadas e unindo os pedaços eles se transformavam em lindas borboletas que voavam alegremente. Outro truque que faziam os nipônicos com freqüência, era a produção de fontes de água, onde elas tocavam com um bastão (Varinha Mágica). Pelo decorrer de muitos séculos se fizeram impor, tanto na aristocracia, como em meio a plebe, através do embuste. Possuiam posições privilegiadas junto a reis e monarcas. Ao lado destes “magos” poderosos, uma outra casta surgia: eram os mágicos, ilusionistas e atores de rua, que usando o mesmo método, tinham contudo, uma finalidade diferente: a diversão e o entretenimento. Então uma acirrada luta teve início: de um lado os prestidigitadores, mágicos e ilusionistas, de outro, os místicos, adivinhos e falsos paranormais, que foram sendo desmascarados em suas fraudes, até a quase completa extinçao

A prática de truques de mágica demorou muito mais para difundir-se na Europa. A esmagadora maioria da população européia da Idade Média era ignorante, sem estudo, e muito influenciada pelos padres da época, que em tudo viam bruxaria. Portanto, para a maioria da população, um indivíduo que fosse capaz de fazer uma moeda sumir em sua mão ou decapitar uma galinha e ressuscitá-la certamente tinha um pacto com o diabo. Esse aspecto da sociedade da época não permitiu que a mágica se difundisse em grande escala. Mesmo assim, na Inglaterra e em partes da Europa Ocidental existem registros de mágicos que executavam truques muito simples para pequenas platéias, e que obtinham bastante êxito.

Na Idade Média, os mágicos se apresentavam nas tabernas, bares, e os melhores, nos castelos. Mas o espetáculo que se fazia na época era muito diversificado, geralmente os artistas entoavam canções guerreiras, satíricas ou sentimentais. Faziam também, algumas comédias, números com animais domésticos, acrobacias, malabarismo e numero de mágicas. Esta tradição ainda existe nos pequenos Circos que funcionam nas periferias dos bairros do mundo inteiro.

Na época do renascimento, já havia imprensa, e temos bastante documentos onde se relata programas de mágicos. Por exemplo, na França havia um certo “Maestro Gonin” que foi um perfeito manipulador com objetos pequenos e foi tão grande sua popularidade que seu nome era sinônimo de escamoteador.

Existe a história de um mágico chamado Brandom, que viveu na Inglaterra durante o reinado de Henrique VIII. Diz-se que em uma

de suas performances para toda a corte, realizada no jardim do palácio, Brandom chamou a atenção de todos para um pombo que estava pousado em cima de um muro.

Com um pedaço de giz desenhou embaixo do mesmo muro um pombo semelhante àquele que estava pousado. Brandom em seguida pegou um punhal e o enfiou no centro do desenho do pássaro, e imediatamente após, o pombo que estava em cima do muro caiu morto. O rei logo pensou que alguém capaz de fazer aquilo com um pombo pode ser muito bem capaz de fazer o mesmo com um rei, e ordenou que Brandom não mais repetisse esse truque. Em meados do século XVI foi escrito um livro fundamental na história da mágica: The Discovery of Witchcraft (A Descoberta da Bruxaria). Esse livro foi escrito por um fazendeiro chamado Reginald Scot, que vivia no condado de Kent, na Inglaterra. Indignado com a crueldade das condenações por bruxaria e com a superstição tola da época que associava tudo que parecia inexplicável com o diabo, Scot decidiu aprender fundamentos da arte mágica com os artistas da época. Seu professor foi um francês chamado Cautares, que o ensinou que um truque mágico, quando executado na frente de ignorantes, se torna sobrenatural. Após ter adquirido conhecimento suficiente, escreveu seu livro com 560 páginas, o qual explicava vários dos fundamentos usados pelos mágicos da época, colaborando imensamente para o surgimento de uma distinção entre bruxaria e truques de mágica. Os princípios citados em sua obra são usados até hoje. Porém sua obra foi considerada profana tempos depois por James VI, que assumiu o trono inglês e mandou queimar todas as cópias do livro de Reginald Scot mas, para a sorte dos estudantes de mágica, muitos livros não foram queimados, e algumas versões originais podem ser encontradas ainda hoje.

No século XVII se difunde o jornalismo e aprecem publicados memórias e crônicas que relatam as atenções de vario mágicos, que aumentavam dia a dia especialmente em Paris.

Mas quase todos os mágicos eram camelôs, que através das mágicas promoviam venda dos vários tipos de objetos ou mercadorias.O mais famoso da época foi Tabarin.

No século XVIII apareceram os primeiros mágicos teatrais, especialmente na feira de Saint Germain em Paris.

Os mais famosos foram, Fournel, Campardon, Hullard, Jonas e fianlmente Perrin, que trabalhou no Palácio Real e no Templo duo Bulevar.

No tempo da revolução o mágico mais famoso foi o italiano Giuseppe Pinetti, nasceu em Orbitello (Toscana) no ano de 1750 e morreu na Rússia em 1769. É neste século que se pode dizer que apareceram os primeiros tratados sobre a matéria. O primeiro foi em 1963 escrito por Ozanam da França, após foi Guyot em 1769 e Decremps em 1785. Nesta época se inauguraram seis teatros para mágicos. Os mais famosos o do Conte, do italiano Bosco (1793-1862) e o do Talon, que se fazia chamar Felippe. A maior parte destes mágicos representavam experiências de física recreativa e aparelhos de fundo falso. O mágico Felippe foi o primeiro a apresentar s “Aros Chineses” na Europa. Nesta época os trajes eram bem espalhafatosos e esquisitos. Foi assim ate aparecer um mágico diferente, que revolucionou o sistema de mágica e indumentária. Seu nome, Harry Houdini.

Em nossos dias, mágicos e ilusionistas conquistaram o respeito e o coração de todas as idades e em todas as partes do mundo. Isto porque seu trabalho tem uma direção bem definida. O mágico de hoje tem sua arte alicerçada na destreza de suas mãos, na ilusão de óptica e em certas particularidades e falhas dos sentidos humanos. Usando de técnicas especiais como a prestidigitação e o ilusionismo, conseguem fazer com que as mãos tornem-se mais rápidas do que a própria vista, produzindo assim, efeitos de aparências impossíveis. Uma das razões porque o mágico tornou-se uma das figuras mais querida e solicitada no meio da sociedade, é que seu trabalho baseia-se numa arte sadia, que educa, recreia e diverte. A moderna mentalidade do artista não permite que sua figura se revista de falsos poderes sobrenaturais.

Todos sabem que o mágico usa artifícios e efeitos que fogem ao raciocínio comum. Trata-se de uma arte alicerçada primordialmente na sua habilidade e na sua capacidade de persuadir. Seus efeitos são como um quebra-cabeça, que além de alegrar e divertir, torna-se um desafio à inteligência dos espectadores, que não conseguem explicações lógicas para aquilo que vêem.

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quinta-feira, junho 28, 2012


MÁGICO É O 1º BRASILEIRO A EXECUTAR UM DOS GRANDES NÚMEROS DE DAVID COPPERFIELD

Mágico é o 1º brasileiro a executar um dos grandes números de David Copperfield
Mário Kamia é o primeiro brasileiro a sair de uma camisa de força a 30 metros de altura com as cordas em chamas.
Mágica? Ilusionismo? Ou apenas treinamento, muito treinamento? Em Mogi Mirim, no interior de São Paulo, um espetáculo vai deixar todo mundo na maior expectativa.
Mário Kamia já mostrou ser um mestre da mágica. Levou os truques para o mundo digital. Foi professor do ator Rodrigo Lombardi na novela “O Astro”. Agora ele está vestindo uma camisa de força, de cabeça para baixo, a 30 metros do chão e tem quatros minutos antes que as chamas cortem as cordas e o lancem em uma queda mortal.
Mário Kamia quer ser o primeiro brasileiro a executar um dos grandes números do ilusionista americano David Copperfield. Será que ele consegue? Para tudo dar certo, Kamia vira praticamente um homem-morcego. Fica de ponta-cabeça três horas por dia, duas vezes por semana, há um ano. “Faço isso para deixar o corpo acostumado, porque o sangue desce todo para a cabeça e a gente fica um pouco desorientado”, conta o ilusionista.
Em seu estúdio, na Zona Norte de São Paulo, ele mostra a camisa de força que vai usar no espetáculo. “Ela foi feita para a pessoa não escapar”, disse.
Kamia diz que não há truques de mágica nesse número. É um show de escapismo, uma técnica para se livrar de cadeados, correntes e camisas de força popularizada pelo ilusionista Harry Houdini no começo do século passado. “É só habilidade. Isso é movimentação do corpo, é tentar puxar o braço para o lado”, ensina Mario Kamia.
O número da camisa de força é um dos mais perigosos do escapismo. Requer alto nível técnico e sangue frio.
Passa pela cabeça do mágico o fato de ele, de repente, falar: ‘Gente, não deu. Vamos parar tudo aqui’? “Eu penso, mas eu evito pensar. Eu sinto medo e eu sempre tenho de conter esse medo. Eu me preparo para minimizar esse medo”, afirma o mágico.
No dia do show, o primeiro a chegar é o guindaste. A equipe de apoio monta toda a estrutura. Kamia treina o número pela última vez.
Faltando menos de meia hora para o show, Mario já está no local testando os equipamentos com toda a equipe dele. Em um determinado momento, o guindaste diante do mágico, como é que ele se sente? “Agora a adrenalina está a mil. O coração está disparado”, confessa.
Na hora do show, Mário Kamia já está preso ao guindaste. Um dos assistentes coloca fogo nas cordas. A partir de agora, o ilusionista tem quatro minutos para se desvencilhar da camisa de força.
O guindaste chega aos 30 metros de altura e Mário começa a lutar para soltar os braços. Ele já está com uma das mãos livre e abre a primeira fivela. A camisa de força parece estar presa na cabeça. Ele finalmente liberta os braços, mas tem pouco tempo agora para soltar os pés.
As cordas podem arrebentar a qualquer momento. Ele quase cai. Mário Kamia já está na corda de segurança. Ele conseguiu! É o primeiro brasileiro a sair de uma camisa de força a 30 metros de altura com as cordas em chamas.
“Muita dificuldade. Para me soltar, eu me enrosquei lá em cima. A camisa de força se enroscou. Quase que eu me enforquei lá em cima, mas no final deu tudo certo”, conta.
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MÁGICO MISTER M VOLTA À TV BRASILEIRA EM JUNHO.

                                             


Mister M, interpretado pelo mágico Val Valentino, vai aparecer na TV brasileira no dia 2 de junho, informou a coluna Zapping, do jornal Agora São Paulo desta quinta-feira (17). O ilusionista, que ficou famoso por desvendar truques dos mágicos no Fantástico, da TV Globo, gravou uma entrevista com João Gordo para o Legendários, da TV Record.

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